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Barros Barreto oferece suporte no tratamento da febre amarela no Pará
Foto - Hospital universitário é referência no atendimento aos casos graves da doença (1) (

Informações: Unidade de Comunicação Regional 13 (AP/PA)​ / Redação

Foto:  Unidade de Comunicação Regional 13 (PA/AP)
Complexo Hospitalar Universitário da Universidade Federal do Pará

Hospitais Universitários Bettina Ferro de Souza (HUBFS) e João de Barros Barreto (HUJBB)

 

O Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), integrante do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará (CHU-UFPA) e vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), é uma das unidades de referência no tratamento da febre amarela no estado. Em parceria com a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), a Secretaria de Saúde do Pará (Sespa) e a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), a unidade recebe pacientes graves da doença, incluindo os da zona rural de Breves, no arquipélago do Marajó, onde o surto da infecção já resultou em mortes e preocupa as autoridades sanitárias.

 

No primeiro trimestre deste ano, o HUJBB já atendeu sete pacientes suspeitos de febre amarela. Desse total, quatro foram confirmados com a doença, dois foram descartados por método laboratorial e um aguarda o resultado do exame. Para dar suporte a essa demanda, o hospital está preparado com leitos de enfermaria e Unidades de Terapia Intensiva (UTI). A equipe especializada do Barros Barreto, composta por infectologistas, nefrologistas e hepatologistas, oferece suporte com infraestrutura adequada para cuidados intensivos, como diálise renal e acompanhamento das funções vitais dos pacientes, sempre seguindo os protocolos do Ministério da Saúde.

 

De acordo com a médica infectologista Rita Medeiros, gerente de Atenção à Saúde do Barros Barreto, o hospital está pronto para ampliar a capacidade de atendimento, caso haja um aumento no número de pacientes graves. “Estamos de prontidão para ajustar rapidamente os recursos e garantir o atendimento necessário, com a flexibilidade que a situação exige”, afirma.

 

Medeiros reforça a importância da vacinação como medida preventiva contra a febre amarela. A imunização é a única forma eficaz de proteção contra a doença, especialmente em áreas endêmicas como o Pará. "A vacina é a principal ferramenta para evitar a propagação do vírus. Em regiões como o Marajó, onde a doença circula atualmente, a imunização é essencial", enfatiza.

A médica informa que "para o atendimento de pessoas com tuberculose, o hospital manteve essa função por várias décadas, até expandir seus serviços para outras doenças infectocontagiosas. Muito antes de se tornar um hospital geral, já possuía a aptidão para atender pacientes com doenças infecciosas. Ao longo dos anos, esteve presente como retaguarda em diversos surtos, epidemias e pandemias, como a gripe de 2009 e a Covid-19. Também já atendeu surtos de cólera, meningite, leptospirose e outras doenças emergentes e reemergentes."

 

"[O Hospital] conta com uma ampla equipe de infectologistas especializados, além de uma retaguarda multiprofissional composta por médicos de diversas especialidades, como nefrologistas, intensivistas, cardiologistas e clínicos gerais. Todos possuem experiência no atendimento a pacientes com doenças infectocontagiosas.", lembra Rita Medeiros.

 

A infectologista também garante que a vacina contra a febre amarela é segura e eficaz. "Para quem nunca foi vacinado, é fundamental tomar a dose. Para quem já recebeu a vacina na infância, não é necessário reforço, pois uma única dose garante proteção por toda a vida", conclui.

 

Doença

A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, causada por um vírus transmitido principalmente pelo mosquito Haemagogus no ciclo silvestre e pelo Aedes aegypti no ciclo urbano. No Brasil, a transmissão ocorre principalmente em áreas de floresta e zonas rurais.

 

Prevenção

A única forma eficaz de prevenção da febre amarela é a vacinação. A imunização contra a doença é oferecida gratuitamente pelo SUS e deve ser tomada por toda a população, especialmente em áreas de risco. Uma única dose da vacina garante proteção por toda a vida.

 

Sintomas

Os sintomas iniciais da febre amarela incluem febre alta repentina, dor de cabeça intensa, dores no corpo, calafrios, náuseas, vômitos, fadiga e fraqueza. Em cerca de 15% dos casos, após um breve período sem sintomas, a pessoa pode desenvolver a forma grave da doença, com complicações como icterícia (pele e olhos amarelados), hemorragias, insuficiência hepática e renal e choque.

 

Tratamento

Não existe tratamento específico para a febre amarela. O protocolo é sintomático, focando no controle da febre e no suporte às funções vitais do paciente, especialmente nos casos graves, que podem necessitar de internação em leitos de UTI.

 

Sobre a Ebserh

O CHU-UFPA faz parte da Rede Ebserh desde 2015. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo em que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

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